Explosão causada por vazamento de gás tira vida de jovem em João Pessoa
Médica veterinária de 34 anos morreu dias após acender a luz de casa quando havia gás acumulado na residência
Uma tragédia marcou o bairro dos Bancários no último dia 23 de maio. A médica veterinária Raissa Batista, de 34 anos, faleceu no domingo, 1º de junho, após permanecer nove dias internada na UTI do Hospital de Trauma de João Pessoa, na Paraíba.
Ela sofreu queimaduras em quase 100% do corpo, causadas por uma explosão provocada por vazamento de gás em seu apartamento. Uma câmera de segurança captou o momento da explosão.
De acordo com informações preliminares, o acidente ocorreu quando Raissa acendeu a luz da residência, sem perceber que havia gás acumulado no local. A explosão foi imediata. Moradores vizinhos agiram rapidamente, conseguiram retirá-la do imóvel em chamas e utilizaram extintores para conter o fogo até a chegada das equipes de socorro.
Apesar da rápida intervenção dos moradores, a vítima não resistiu à gravidade dos ferimentos. A residência ficou parcialmente destruída e foi interditada. Uma perícia técnica será realizada para determinar as causas exatas do vazamento e da explosão.
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Vazamentos
O caso chama atenção para a importância de medidas preventivas em condomínios residenciais, especialmente em relação ao uso e manutenção de sistemas de gás.
“Tanto moradores quanto a administração condominial têm responsabilidades complementares na prevenção de acidentes. É essencial que as instalações de gás passem por inspeções regulares, que se respeitem as normas técnicas — como a ABNT NBR 15.526 — e que haja atenção a qualquer sinal de vazamento”, explica o advogado Felipe Faustino.
“Manutenções internas, uso adequado dos equipamentos e reformas com ART são obrigações do morador. Já a administração deve promover vistorias, exigir laudos periódicos e informar a coletividade sobre riscos e boas práticas”, complementa o especialista, acrescentando:
“Prevenir é um dever compartilhado. Tragédias assim não podem se repetir.”
Síndicos e administradores, que ações preventivas estão sendo tomadas em seu condomínio para evitar tragédias como essa?
Por Felipe Faustino – Escritório Faustino & Teles e Sindicolab
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