Exército revoga portaria que liberava até cinco fuzis para policiais militares
A portaria havia sido publicado na semana passada e entraria em vigor a partir de 1º de fevereiro
O Exército decidiu suspender a portaria que autorizava mais armas de uso restrito, incluindo fuzis, para o acervo pessoal de policiais militares e bombeiros. Nesta segunda-feira, 29, o Centro de Comunicação Social do Exército informou a suspensão da medida “a fim de permitir tratativas junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública”.
A portaria havia sido publicado na semana passada e entraria em vigor a partir de 1º de fevereiro, data em que o ministro Ricardo Lewandowski assumirá o comando do Ministério da Justiça. Caso entrasse em vigor, a quantidade de armas de uso restrito por membros das forças de segurança passaria de duas para cinco unidades.
A arma de uso restrito é autorizada exclusivamente para uso das Forças Armadas, instituições de segurança pública e pessoas físicas e jurídicas devidamente autorizadas pelo Exército, como os CACs (colecionadores, atiradores e caçadores).
A decisão de revogar a portaria foi vista como um aceno das Forças Armadas ao futuro ministro Ricardo Lewandowski. “[A portaria] terá sua entrada em vigor, prevista para 1º de fevereiro, suspensa a fim de permitir tratativas junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública”, disse o Exército, em nota.
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