Após a manifestação da área técnica do CNJ, que apontou uma série de irregularidades na locação de sua futura sede, o conselho tornou restrito o acesso ao processo de contratação em seu sistema eletrônico.

O despacho da área técnica, a que O Antagonista teve acesso com exclusividade, indica que o CNJ inverteu as fases na contratação do novo espaço, escolhendo o vencedor do certame antes de ser feito o estudo técnico para definir os parâmetros do prédio a ser escolhido.

A empresa vencedora do edital é a Stylos Engenharia. Em 2015, quando Ricardo Lewandowski era presidente do CNJ, cogitou-se transferir a sede do conselho para outro prédio da construtora. Após problemas internos, a mudança foi cancelada.

Agora, quatro anos depois, sob a presidência de Dias Toffoli, o CNJ tenta, por dispensa de licitação, mudar a sede de um prédio público, que passou por reformas a menos de três anos, com custo de R$ 7 milhões, para um outro edifício da Stylos Engenharia, que traria custo de R$ 23,3 milhões por ano.

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