Ex-presidente da OAS diz que foi acusado por negar R$ 6 mi a delatores
Elmar Juan Passos Varjão Bomfim, ex-presidente da OAS, afirmou ter sido vítima de suposta extorsão de delatores da empreiteira após ter negado a eles R$ 6 milhões para "incentivar" acordos com o Ministério Público Federal...
Elmar Juan Passos Varjão Bomfim, ex-presidente da OAS, afirmou ter sido vítima de suposta extorsão de delatores da empreiteira após ter negado a eles R$ 6 milhões para “incentivar” acordos com o Ministério Público Federal, informa o Estadão.
Bomfim é acusado na ação que envolve a construção da Torre Pituba, alvo da Operação sem Fundos, 56ª da Lava Jato. Investigadores estimam em R$ 1 bilhão o superfaturamento do empreendimento que abrigaria a Petrobras em Salvador — o valor orçado era de R$ 320 milhões, mas custou R$ 1,32 bilhão.
Em depoimento na última sexta a Luiz Antonio Bonat, Bomfim disse: “No processo de colaboração, eu fui demandado pelo senhor Roberto Cunha, se dizendo representado pelo senhor Machado, e algumas pessoas que trabalhavam nessa área, e pediram que fizessem um pagamento de R$ 6 milhões a eles pela empresa para que pudessem fazer o processo de colaboração deles. E eu também não aceitei. Eu não ia corrigir um erro com outro.”
E acrescentou: “Neste momento, eu criei um problema com ele. E um terceiro foi na saída do senhor Adriano Quadros, que veio pedir também por conta de ele ter, não sei como, ele teve a informação de que o pessoal tinha recebido dinheiro, e veio me pedir que eu intercedesse junto a ele para que recebesse o dinheiro da empresa. E eu comuniquei a ele que a empresa não pagou essas pessoas. Eu criei uma animosidade e eu senti que eles desde então prometeram distorcer os fatos com relação à minha pessoa. E essa é a oportunidade que eu tenho de esclarecer os fatos de forma correta.”
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