“Espero que o STF não escancare a porta da lavagem de dinheiro no Brasil”
O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM), uma das lideranças da bancada evangélica, disse a O Antagonista que, se o STF entender que os jogos de azar não configuram contravenção penal, estará "escancarada a porta para a lavagem de dinheiro" no Brasil...
O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM), uma das lideranças da bancada evangélica, disse a O Antagonista que, se o STF entender que os jogos de azar não configuram contravenção penal, estará “escancarada a porta para a lavagem de dinheiro” no Brasil.
“Encurtar caminhos para a legalização dos jogos de azar é encarrar as portas para a lavagem de dinheiro no país.”
O parlamentar chamou atenção, principalmente, para a atuação de Kassio Nunes Marques no julgamento que pode ocorrer nesta semana.
“O ministro foi indicado por um governo de conservadores, de um grupo ideológico político que valoriza a família. E a legalização dos jogos de azar destrói valores de família e enfraquece o combate à corrupção”, acrescentou Cavalcante.
Como O Antagonista tem mostrado desde o ano passado, o próprio filho do presidente da República senador Flávio Bolsonaro, porém, tem atuado para garantir a liberação de cassinos. O deputado Eduardo Bolsonaro também participou de reuniões sobre o tema e defende a pauta.
Desde o primeiro ano de governo, Jair Bolsonaro vem sendo pressionado pelos filhos e por líderes do Centrão a mudar de opinião sobre a legalização dos jogos de azar. O presidente, como sabemos, tem como hábito descumprir promessas feitas quando era candidato. Durante a campanha presidencial de 2018, Bolsonaro, em uma de suas lives, negou categoricamente os rumores da época de que, se eleito, defenderia a instalação de cassinos no Brasil.
Ele disse (reveja aqui em vídeo):
“Nós sabemos que o cassino aqui no Brasil, se tivesse, seria uma grande lavanderia, serviria para lavar dinheiro. E também para destruir famílias. Muita gente iria se entregar ao jogo e o casos se faria presente no seio das famílias aqui no Brasil.”
O próprio Ministério do Turismo de Bolsonaro, hoje comandado pelo seu amigo e sanfoneiro Gilson Machado, tem projeto para legalizar os jogos.
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