Luiz Weber, na Folha, analisou a indicação de Ernesto Araújo para as Relações Exteriores:

“Indicado para chefiar o Itamaraty, o embaixador Ernesto Araújo é um profissional culto, alguém que recheia com filé a retórica ossuda de [Jair] Bolsonaro. Não significa que o resultado seja palatável.

Admirador de Trump, o diplomata, em vários de seus artigos recentes (posts em blog, bem ao espírito do tempo), ataca a imprensa, o Partido Democrata americano, acordos climáticos, o multilateralismo (…).

Se a inspiração é dos cultos, desconsiderando os interesses nacionais, o ‘deep state’ do Itamaraty terá uma missão. Que possa contar com o novo chanceler —o pragmático, não o tuiteiro recém-convertido.”