Endereço de amigo de Dirceu abrigava cubanos e empresas investigadas pela Lava Jato
Quando José Dirceu foi preso, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nas empresas Manzoli Consultoria e Manzoli & Oliveira, ligadas a Luiz Carlos Rocha Gaspar, amigo de José Dirceu que se mudou para a Espanha. As duas empresas foram beneficiárias de mais de R$ 5 milhões em repasses da JD Consultoria. Até hoje, porém, não se sabe o que a PF apreendeu nas sedes das duas "Manzoli"...
Quando José Dirceu foi preso, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nas empresas Manzoli Consultoria e Manzoli & Oliveira, ligadas a Luiz Carlos Rocha Gaspar, amigo de José Dirceu que se mudou para a Espanha.
As duas empresas foram beneficiárias de mais de R$ 5 milhões em repasses da JD Consultoria. Até hoje, porém, não se sabe o que a PF apreendeu nas sedes das duas “Manzoli”.
Também não se sabe por que os investigadores abandonaram essa linha de investigação, que parecia muito promissora: registros obtidos pela PF indicavam vínculo de diversas outras pessoas jurídicas e físicas, inclusive cidadãos cubanos, com o endereço das empresas de Gaspar.
Onde funcionava a Manzoli & Oliveira estava registrada, por exemplo, a Ecoenergy, empresa de Pedro Storti, sócio de Gaspar e suspeito de envolvimento num contrato de quase meio bilhão de reais com a Petrobras.
Já o endereço da Manzoli Consultoria era usado pela engenharia cubana Maria Isabel Salas Burriuzo, sua filha Patricia Rodrigues Salas e por Laura Gaspar Martinez, filha cubana do próprio amigo de Dirceu.
Para chegar às supostas contas de Dirceu e Lula na Espanha, a Lava Jato precisa retomar rapidamente essa linha de investigação.
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