“Enchentes serão as piores da história”, diz Eduardo Leite; mortes chegam a 29
De acordo com alerta do Inmet, a previsão do tempo indica que a situação pode se agravar nas próximas horas e dias
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) afirmou, nesta quinta-feira, 2, que as chuvas no estado serão as piores da história, ele ressaltou que as previsões são de mais tempestades para as próximas horas.
“Será pior do que qualquer enchente que vocês já viram aqui no Município. Será pior que a pior enchente já registrada que foi a de 1941. Isso vai acontecer no início dessa madrugada e no início da manhã de amanhã [sexta-feira, 3.]” disse o governador.
Na sequencia Leite orientou a população para deixarem as áreas de riscos que vão ser afetadas pelas chuvas.
Previsão para as próximas horas
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão indica que a situação pode se agravar nas próximas horas e dias. O bloqueio persistente na região Sul concentra as chuvas principalmente em Santa Catarina. Avisos meteorológicos estão em vigor para o norte do RS e Santa Catarina, com previsão de retorno das chuvas para Porto Alegre.
No entanto, a partir do sábado, 4, espera-se uma diminuição das chuvas, que devem se tornar mais isoladas e de menor intensidade. No entanto, existe a possibilidade de pancadas retornarem na próxima semana.
Número de mortos vai aumentar
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB/foto), anunciou na noite de quinta-feira, 2, que o número de mortos devido às fortes chuvas que atingem o estado há quatro dias chegou a 29. Além disso, há pelo menos 60 pessoas desaparecidas. O pronunciamento ocorreu durante uma coletiva de imprensa realizada em Porto Alegre.
Durante a coletiva, Leite lamentou a situação e alertou que os números ainda devem aumentar, pois há pessoas desaparecidas em locais de difícil acesso.
“Infelizmente sabemos que esses números vão aumentar. Temos 60 desaparecidos registrados e mesmo esse número tende a ser maior. Sabemos que há pessoas desaparecidas em lugares inacessíveis“, disse Leite.
Ele fez um apelo para que a população busque abrigo em áreas seguras, longe das regiões alagadas indicadas pela Defesa Civil.
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