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Empresa excluída de megalicitação da Secom pressiona Planalto para voltar ao jogo

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Wilson Lima
3 minutos de leitura 21.05.2024 17:24 comentários
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Empresa excluída de megalicitação da Secom pressiona Planalto para voltar ao jogo

O resultado da megalicitação foi antecipado por O Antagonista um dia antes de ela ter sido realizada em mensagem no X - antigo Twitter

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Empresa excluída de megalicitação da Secom pressiona Planalto para voltar ao jogo
Ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Escolhida como primeira colocada na megalicitação da Secom para gestão de redes sociais e outras demandas do governo federal, a agência Moringa tem pressionado o governo federal a voltar ao jogo após ter sido inabilitada por descumprir nove pontos cruciais do edital de comunicação digital do Planalto.

O resultado da megalicitação foi antecipado por O Antagonista um dia antes de ela ter sido realizada. As quatro primeiras colocadas do certame foram justamente aquelas adiantadas por este site: Moringa, BR Mais Comunicação, Área Comunicação e Usina Digital. A Moringa teve 91,34 pontos; a BR 91,17 pontos, a Area 89 pontos e Usina 88,16 pontos.

Contudo, como também mostramos, Moringa e Área Digital foram desabilitadas por “não atenderem aos critérios de habilitação exigidos no Edital” de licitação.

A Moringa, especificamente, foi desabilitada por infrações ao edital como a ausência de balanço patrimonial, apresentação do contrato social errado, falta de comprovação técnica de comprovação de prestação de serviços em redes sociais quando a empresa trabalhou com o Sebrae, a não inclusão de gestão de redes sociais no escopo do trabalho e falta de comprovação de relação trabalhista formal com o responsável pelo contrato.

Segundo apuração de O Antagonista, a Moringa tem dito junto a integrantes da comissão de licitação que irá apresentar todos esses documentos, mas após a fase recursal do processo licitatório. O resultado da megalicitação será divulgado em 28 de maio.

A megalicitação da Secom

Somente para lembrar, o Palácio do Planalto reservou 197 milhões de reais para “combater fake news” (dos outros), numa tentativa de melhorar a popularidade de Lula. O resultado revelou a vitória de agências ligadas ao ministro Fernando Haddad, da Fazenda, e à presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, entre outros.

As empresas vitoriosas disputaram a concorrência com outras 20, algumas delas com muito mais tradição no setor público do que as vencedoras. A concorrência foi resolvida em processo rápido, de menos de dois meses, e levou em questão o critério mais vago de “melhor técnica”, e não o mais objetivo de “melhor preço”.

O resultado anunciado nesta quarta foi publicado horas antes, na terça, em postagem cifrada no perfil do X“PP = AD+M+BRplus+US”.

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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