A disputa na cúpula do Pros teve um novo desdobramento e, desta vez, na Justiça. Agora, a briga é pela sede do partido, um imóvel localizado em área nobre de Brasília.

Desde o dia 11 de janeiro, um grupo liderado por Marcus de Holanda e Edmilson Boa Morte, dois ex-secretários do PROS, ocupa as instalações do partido e da Fundação da Ordem Social.

Eurípedes Júnior, presidente destituído do partido, recorreu à Justiça do DF para garantir a posse da sede. “O Estado Democrático de Direito não comporta a tomada de imóveis e sede de entidades na marra e à força, sem a atuação do Poder Judiciário, e a garantia do devido processo legal”, escreveu a defesa.

Foi em meio a essa ocupação, que Executiva Nacional Provisória do partido decidiu tomar o posto de Eurípedes. Eles alegaram,  entre outros pontos, que havia risco de destruição de provas sobre supostos desvios de recursos do fundo partidário.

O juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível de Brasília, negou liminar que pedia a reintegração de posse e marcou uma audiência para 4 de fevereiro.

Em nota, as bancadas da Câmara e do Senado repudiaram “a clara tentativa de golpe partidário, sem lastro jurídico” ao movimento capitaneado pelo grupo de Marcus, que agora se autointitula presidente do PROS.