O embate entre Elon Musk e Alexandre de Moraes despertou a campanha de cancelamento do Sleeping Giants Brasil, um grupo que se acostumou a atormentar empresas que patrocinam a disseminação do que considera fake news.

O modus operandi é pressionar nas redes para que anunciantes cancelem suas publicidades em sites ou plataformas que não agradam ao grupo.

Desta vez, o Sleeping Giants iniciou uma campanha para “desmonetizar o X”.

“O Twitter era um espaço onde compartilhávamos as nossas conquistas, desejos, opiniões e sonhos, mas infelizmente o X virou o nosso pesadelo. Um parque de diversões de um bilionário excêntrico que brinca zombando da nossa soberania enquanto desafia a justiça”, afirma o grupo em postagem no X, nesta segunda-feira, 8 de abril.

A postagem segue com pressão a empresas públicas que anunciam na rede social, dentre elas o Banco do Brasil, a Caixa e a Petrobras.

Apesar de tentar se apresentar como uma entidade imparcial no combate às fake news, o Sleeping Giants, na prática, se alinha ao governo Lula e defende seus aliados.

Recentemente, em dezembro, o grupo se calou quando o perfil de fofocas Choquei espalhou uma fake news que resultou no suicídio de uma jovem de 22 anos.

Choquei contra Musk

A Choquei voltou nesta segunda também.

Um mês depois de ficar de fora dos indiciamentos pela morte da jovem Jéssica Vitória Canedo, o perfil de fofoca que foi instrumentalizado a favor de Lula parece ter recobrado a confiança para fazer aquilo pelo que de pior se notabilizou: espalhar intrigas e desinformação.

O perfil, que se apresenta como “A sua fonte de notícias mais rápida” e tinha prometido se comportar enquanto era investigado por envolvimento no suicídio da moça, publicou no domingo, 7, e apagou horas depois, a seguinte mensagem: “ATENÇÃO: Por meio de cooperação entre a Polícia Federal e o FBI, as autoridades dos EUA podem cumprir mandados de busca e apreensão nas residências do investigado Elon Musk, dono do Twitter (X). Ordem pode partir a qualquer momento pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF”.

Um outro post crítico a Musk, que exibe foto de Musk sem camisa e ainda não foi apagado (foto), diz: “ATENÇÃO: No começo deste ano, Elon Musk, dono do Twitter (X), estava aumentando a preocupação dos executivos das empresas das quais é dono, por suposto uso de drogas ilícitas, como LSD, cocaína, ecstasy e cogumelos psicodélicos. A informação foi publicada em janeiro pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal, que ouviu pessoas próximas ao homem mais rico do mundo”.