Eleições do Chile soam como profecia para os evangélicos em 2022, diz advogado
Em artigo publicado no jornal A Gazeta do Povo, o advogado Uziel Santana e fundador da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), ao tratar das recentes eleições chilenas, disse que houve um crescimento da religião evangélica naquele país, o que faz com que a participação desse grupo na esfera pública seja cada vez maior e relevante...
Em artigo publicado no jornal A Gazeta do Povo, o advogado Uziel Santana e fundador da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), ao tratar das recentes eleições chilenas, disse que houve um crescimento da religião evangélica naquele país, o que faz com que a participação desse grupo na esfera pública seja cada vez maior e relevante.
Entretanto, segundo o advogado, assim como no Brasil, os evangélicos são numerosos e importantes no Chile, mas ainda não formam uma maioria capaz de garantir a eleição de um candidato a presidente.
“As lições do Chile soam como verdadeira profecia para os evangélicos em 2022″, disse.
Uma dessas lições, no entender do advogado, é justamente a constatação de que cerca de 20% ou 30% da população não são suficientes para vencer eleições.
“Se na eleição presidencial de 2022 [no Brasil], os evangélicos seguirem na barca radical do bolsonarismo, o destino tende a ser o mesmo [do Chile, onde o candidato da esquerda foi vitorioso], sobretudo porque as últimas pesquisas indicam um índice constante de reprovação do governo Bolsonaro“, diz no artigo.
Para Uziel (foto), a aliança que os evangélicos devem buscar para 2022 “deve ser uma aliança de valores e princípios, que contenha uma pauta além da agenda de costumes, contemplando as necessidades básicas do povo, em especial dos mais vulneráveis, mas que também seja pragmática, pensando em vencer as eleições, especialmente, no segundo turno, porque o inimigo a ser batido tem a sagacidade de uma serpente, uma jararaca, como certa feita afirmou”.
A “jararaca” a que ele se refere, claro, é Lula.
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