“El petrolón”
Uma reportagem da última edição da Istoé quase passa despercebida. Intitulada "Conexão argentina", informa que a Lava Jato desembarcará, em breve, no país vizinho, para investigar a ligação de apaniguados kirchneristas com o petrolão...
Uma reportagem da última edição da Istoé quase passa despercebida. Intitulada “Conexão argentina”, informa que a Lava Jato desembarcará, em breve, no país vizinho, para investigar a ligação de apaniguados kirchneristas com o petrolão.
Um deles, Cristóbal López comprou da Petrobras, em 2010, uma refinaria, estoques de petróleo e 360 postos de gasolina em Buenos Aires por um terço do valor, “numa transação com forte suspeita de irregularidades, entre elas pagamentos de propina”, segundo a revista.
A Istoé obteve dois documentos correlatos. O primeiro é um despacho do juiz americano Cam Ferebach, que examina uma ação movida por credores da dívida argentina. O juiz afirma que a offshore Val de Loire, de Cristóbal López, foi criada pela M.F. Corporate Services, no estado americano de Nevada, a mesma que está por trás da offshore Murray, cujos sócios aparecem como donos de um triplex vizinho ao de Lula, no Guarujá. A Murray serviu para esconder muita propina do petrolão, como bem sabe João Vaccari Neto.
O segundo documento é um depoimento de Patricia Amunategui, ex-responsável pela M.F. Corporate, que confirma que a Val de Loire e Murray são empresas de fachada. Ela também afirma que a MF Corporate era um braço da panamenha Mossack Fonseca, a empresa-mãe na criação de offshores para lavar dinheiro de meliantes do mundo inteiro, inclusive o Brasil.
Mauricio Macri receberá a Lava Jato de braços abertos.
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