Marcelo Queiroga, Damares Alves, Eduardo Bolsonaro e Michelle Bolsonaro fizeram uso “controverso” de jatinhos fretados no Congresso e aviões da FAB, segundo os autores de “Nas asas da mamata”, Eduardo Militão, Eumano Silva, Lúcio Lambranho e Edson Sardinha.

O livro, lançado em agosto, conta a história da nova “farra das passagens”. Aviões destinados exclusivamente ao Poder Executivo e jatinhos do Congresso serviram para fazer viagens não condizentes com a agenda política pelo menos 12 vezes nos últimos dois anos.

O custo dos voos ultrapassou a marca de R$ 2,1 milhões.

O deputado Eduardo Bolsonaro aparece duas vezes com as viagens a Israel, em 6 de março deste ano, onde participou de uma comitiva para discutir a compra do spray nasal contra Covid-19, e a participação na Expo Dubai com 69 convidados, em outubro.

As viagens do filho 03 do presidente Jair Bolsonaro custaram mais de R$ 1,570 milhão aos cofres públicos.

O ministro Queiroga levou parentes a viagens pelo Brasil entre março e agosto deste ano em aeronaves da FAB. As despesas não foram reveladas.

A mesma situação se repete em uma viagem feita pela ministra Damares Alvares e a primeira-dama Michelle Bolsonaro em 24 de outubro, que também utilizaram aviões da Força Aérea.

Em nota enviada à Folha, a FAB declara que cumpre Decreto n° 10.267, de 5 de março de 2020, que dispõe sobre o transporte aéreo de autoridades em aeronaves do Comando da Aeronáutica.