EBC vai louvar mais um senhor
Empenhada em reverter a piora dos índices de avaliação de Lula, a estatal planeja contemplar evangélicos em sua programação
Empenhada em reverter a piora dos índices de avaliação do presidente Lula (PT, à esquerda na foto), a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) vai rever a grade de programação do CanalGov, seu braço governamental, para ampliar a divulgação de ações da Esplanada dos Ministérios e incluir evangélicos em sua programação para tentar reverter a resistência do petista perante esse público.
Segundo O Globo, a emissora estatal planeja ouvir mais religiosos ao longo de sua programação, sem, por enquanto, criar um programa específico para o tema. Entre novembro de 2023 e fevereiro de 2024, a TV Brasil já fez um experimento neste segmento, exibindo a produção mexicana “Maria Madalena”.
Pesquisas internas mostram que a maior parte do público da TV Brasil é formado por mulheres, com mais de 50 anos, das classes C, D e E.
A EBC focará no maior contato com os evangélicos, embora não haja um recorte por religião na aferição de público.
Mais espaço para ministros
A estatal também terá o papel de tentar impulsionar as agendas positivas do governo, dobrando o espaço dos ministros de Lula.
O projeto, diz O Globo, é que o programa “Bom Dia, Ministro” seja exibido duas vezes por semana no CanalGov, com entrevistas de uma hora de duração.
Embora a audiência do CanalGov seja baixa, o material produzido com ministros pela estatal será reproduzido nas redes sociais.
Agência Lula
A inclinação da Agência Brasil para a agenda do governo Lula rendeu até o apelido de Agência Lula em uma série de notas de O Antagonista, como em A ‘Agência Lula’ contra Sergio Moro, A ‘Agência Lula’ contra Tarcísio de Freitas e ‘Agência Lula’ dá uma forcinha a Anielle por racismo ambiental. Infelizmente, novas notas devem se juntar a essas até o fim da gestão petista.
Lula derrete
O índice de reprovação do governo Lula entrou em empate técnico com o de aprovação pela primeira vez no terceiro mandato, segundo pesquisa Datafolha divulgada em 21 de março.
A reprovação, que envolve avaliações de “ruim” ou “péssimo”, está em 33%, enquanto a aprovação, “ótimo” e “bom”, fica em 35%.
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