Sobre ter ouvido críticas por sua aproximação com Jair Bolsonaro, o economista Paulo Guedes, potencial ministro da Fazenda do deputado, respondeu:

“É possível a ordem conversar com o progresso? O progresso não é Paulo Guedes, o progresso são as ideias liberais.”

E mais:

“A ordem é Bolsonaro. São os valores tradicionais e conservadores. Pode juntar trotskista com marxista, socialista, social-democrata e fazer governos de coalizão de esquerda? Pode. É possível uma aliança política entre o liberal econômico e conservador em costumes? É por aí que pode vir a governabilidade, uma aliança de centro-direita. É um novo eixo. É mais Brasil e menos Brasília. É não ter toma lá, dá cá, não ter 40 ministérios. Eu sugeri 10. Bolsonaro gosta do número 15.”

Na aliança de centro-direita, segundo Guedes, em vez de aumentar imposto reduz-se o gasto público; “em vez de criar 150 estatais, como o PT”, privatiza-se de verdade; “em vez de combater a inflação só com juros na Lua”, faz-se a parte fiscal com juro baixo.