É mais fácil Cidadania se aliar ao PSDB do que a Moro
O Cidadania, antigo PPS, participa desde o início das conversas da chamada "turma do centro" na tentativa de buscar uma alternativa a Lula e Jair Bolsonaro em 2022. O partido, de novo, apostou em Luciano Huck, que, também de novo, não confirmou sua candidatura. Sem Huck, Roberto Freire, presidente da sigla, lançou, em meio à CPI da Covid, o senador Alessandro Vieira como pré-candidato à Presidência da República...
O Cidadania, antigo PPS, participa desde o início das conversas da chamada “turma do centro” na tentativa de buscar uma alternativa a Lula e Jair Bolsonaro em 2022.
O partido, de novo, apostou em Luciano Huck, que, também de novo, não confirmou sua candidatura.
Sem Huck, Roberto Freire, presidente da sigla, lançou, em meio à CPI da Covid, o senador Alessandro Vieira como pré-candidato à Presidência da República.
Em conversa com O Antagonista, Freire disse que “não tem nada definido” para 2022 e será preciso aguardar, por exemplo, o resultado das prévias do PSDB, que, no próximo domingo, escolherão o nome tucano para a disputa.
Freire afirmou que nunca se sentou com Moro, nem antes de o ex-juiz se filiar ao Podemos, no último dia 10. “Nunca conversei com ele. Estou só acompanhando”.
O presidente do Cidadania avalia que a entrada de Moro no jogo “tem um peso, neste momento, bem forte”.
“Não sei se isso terá continuidade, mas foi impactante, sem dúvidas.”
Freire pondera que, no entender dele, a decisão do PSDB no domingo terá igualmente impacto significativo no xadrez político.
Ao ser questionado se há chance de o partido se aliar a Moro ou ao PSDB, ele respondeu:
“O Cidadania se aliar ao PSDB é mais fácil, por conta de ter maior condição de uma federação. O PSDB, mesmo vivendo momentos de dificuldades, já governou o país, é um partido que tem quadros nos campos da gestão publica capazes de governar o Brasil, é um partido que congrega na sociedade forças políticas.”
O Antagonista já noticiou essa possibilidade de uma federação com PSDB, Cidadania e também PV: releia aqui.
Freire, em tom de lamento, disse que há tempos a “turma do centro” não se reúne.
“Não nos reunimos mais. Essa aliança do DEM com o PSL [para formar a União Brasil] desestruturou um pouco isso. O Podemos e a Renata [deputada Renata Abreu, presidente do partido] estão cuidando muito do Moro, do candidato deles. Não conversamos também mais nada com o PSDB, porque eles só conversam sobre as prévias deles. Vamos ver.”
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