Marta Suplicy (à direita na foto) voltou ao PT no primeiro semestre para tentar se eleger vice-prefeita de São Paulo na chapa com o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP). Não conseguiu, mas segue no PT. E agora?

Segundo o Estadão, Marta só estaria disposta a se candidatar de novo se fosse como vice do vice-presidente Geraldo Alckmin na disputa pelo governo de São Paulo em 2026.

Marta deixou um cargo de secretária da Prefeitura de Ricardo Nunes (MDB) para se unir a Boulos, na esperança de PSOL e PT de atrair votos dos eleitores mais pobres para o deputado.

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Não deu certo, e a ex-prefeita de São Paulo ainda acirrou os ânimos dentro do PT, pois nem todo petista estava disposto a perdoar sua participação no impeachment de Dilma Rousseff e as críticas que ela dirigiu ao partido depois de deixá-lo.

Rasteira em Alckmin?

Ainda segundo o Estadão, a alternativa vislumbrada por Marta, de uma parceria entre seu PT e o PSB de Alckmin, pode não se concretizar em 2026 por causa de… Boulos.

Os petistas teriam ficado traumatizados pela experiência com Boulos nas eleições municipais deste ano. Muitos deles nunca aceitaram a entrega da cabeça de chapa na capital paulista a um candidato do PSOL.

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Alckmin só será cabeça de chapa com apoio do PT, portanto, se não aparecer nenhuma opção melhor até 2026, ou se conseguir convencer quem realmente define os rumos eleitorais do partido, Lula, que é, aliás, quem topou o acordo com Boulos e o impôs ao partido em São Paulo.

Não será por falta de bajulação que Alckmin deixará de convencer Lula, já que o ex-tucano, que acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, dedica quase que 100% de suas postagens nas redes sociais para elogiar o petista.