Dirigente do PT pede impugnação da filiação de Marta Suplicy
Valter Pomar, ex-secretário-executivo do Foro de São Paulo, cita, entre outros fatos, o voto de Marta em favor do impeachment de Dilma
Valter Pomar, membro do Diretório Nacional do PT e ex-secretário-executivo do Foro de São Paulo, entrou neste sábado, 3, com um pedido de impugnação da filiação de Marta Suplicy (foto) ao Partido dos Trabalhadores.
Em publicação em seu blog, Valter Pomar elencou os motivos para o pedido, citando o fato de Marta ter deixado o PT, em 2015, “fazendo pesadas acusações” contra o partido “especialmente quanto ao tema ‘corrupção’”, escreveu.
O dirigente petista citou ainda os votos que Marta proferiu, no Senado, “em favor de políticas antipopulares”, e o voto que ela deu em favor do impeachment de Dilma Rousseff.
Valter Pomar afirmou ainda que Marta não respeitou o PT:
“E a atitude, adotada por amplos setores do Partido, de não cobrar de Marta pelo menos uma narrativa aceitável, contribui para que ela continue não respeitando, apesar das teatrais juras de amor”, escreveu.
O pedido de impugnação foi enviado a Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, Kiko Celeguim, presidente do diretório estadual do partido em São Paulo, e Laércio Ribeiro, presidente do diretório da legenda na capital paulista.
Marta volta ao PT
Marta Suplicy voltou a ser filiada do PT em cerimônia na cidade de São Paulo nesta sexta-feira, 2, quase dez anos depois de deixar o partido.
Colega de chapa do deputado Guilherme Boulos (PSOL) para as eleições municipais da capital paulista, a ex-prefeita retornou ao PT fingindo nunca ter saído.
Em discurso, ela ignorou o motivo de seu rompimento com o partido, em 2015, em meio à Lava Jato, e não fez qualquer menção ao seu voto no Senado em favor do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.
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