Diretor-geral da PF, sobre atos de 8/1: “Surto coletivo”
O diretor-geral da PF, Andrei Augusto Passos Rodrigues (foto), afirmou nesta segunda-feira (13) que a invasão dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro, foi “surto coletivo”...
O diretor-geral da PF, Andrei Augusto Passos Rodrigues (foto), afirmou nesta segunda-feira (13) que a invasão dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro, foi “surto coletivo”.
Em seminário no Rio de Janeiro, ele defendeu a regulação da internet e a necessidade de responsabilização dos atos que nascem no mundo virtual e têm efeitos nocivos no mundo real.
“Não se pode falar em liberdade absoluta nas redes sociais, se não existe direito absoluto. Posso usar como exemplo o surto coletivo que aconteceu em Brasília, e que nasceu nas redes, no dia 8 de janeiro — que foi a maior prisão coletiva do Brasil, talvez do mundo —, e que as pessoas não se deram conta das responsabilidades do que fizeram no mundo real”, disse Andrei.
“Aqui vemos o papel de algoritmo, da inteligência artificial que vai diretamente a determinada pessoa que, sei lá, é muito religioso, o outro que é contra o casamento gay, o outro que é contra não sei o quê, que não têm nenhuma relação entre si mas vão encontrar um elo, um ponto de contato, e se transformar nessa alma coletiva extremamente danosa”, acrescentou.
Como mostramos, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, liberou mais 130 presos nesta segunda pela invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Com a decisão, 392 bolsonaristas radicais continuam detidos.
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