As seguidas aparições do ministro da Justiça, Flávio Dino, têm gerado “ciúmes” entre petistas. Em pelo menos três ocasiões, ele trouxe os holofotes para si ao assumir o protagonismo, e ao dar respostas que agradaram ao presidente Lula (PT).

Diante dos atos golpistas registrados no último domingo (8), Dino portou-se como um porta-voz do governo. Apresentou ações para combate aos atos criminosos e medidas de coerção a novos movimentos.

O ministro também se destacou após ação orquestrada por opositores do presidente Lula registrados no dia 12 de dezembro, após a prisão do indígena bolsonarista Serere pela Polícia Federal.

Politicamente, Dino entrou em rota de colisão com integrantes do PT mais “territorialistas”, que discordaram do nome escolhido pelo ex-governador do Maranhão para a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Em um gesto visto como diplomático, Flávio Dino recuou sem terceirizar a responsabilidade.  

Dino integra o PSB, também sigla do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o nome dele é um dos lembrados quando o assunto é sucessão presidencial.