Desembargadora ‘que protege todo mundo’ ficará mais um ano afastada
O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça, prorrogou por mais um ano o afastamento cautelar da desembargadora Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo (foto)...
O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça, prorrogou por mais um ano o afastamento cautelar da desembargadora Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo (foto), do Tribunal de Justiça da Bahia.
Investigada na Operação Faroeste, ela é acusada de receber R$ 4 milhões por venda de decisões judiciais no esquema de grilagem de terras no oeste da Bahia.
Sandra Azevedo está afastada desde 2020. No entendimento de Og Fernandes, ainda persistem as razões que motivaram a suspensão do exercício do cargo.
“O Ministério Público Federal acusa Júlio César Cavalcanti Ferreira, Nelson José Vigolo, Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo, Vasco Rusciolelli Azevedo e Vanderlei Chilante de integrarem organização criminosa voltada à venda de decisões judiciais, especialmente com o intuito de confrontar o grupo encabeçado por Adailton Maturino e composto de desembargadores do TJ-BA, juízes do primeiro grau e demais operadores (objeto da Ação Penal 940/DF)”, escreveu o ministro do STJ.
Alvo da 5ª fase da Operação Faroeste, em março de 2020, a desembargadora foi gravada afirmando que protege todo mundo e que os colegas do TJ da Bahia sabem que ela defende família, mesmo se estiverem errados.
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