Deputados aprovam moção de louvor a Eduardo Bolsonaro
Eduardo se licenciou do cargo de deputado e está nos EUA; líder da oposição fala em "firme e corajosa atuação" do político

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 26, uma moção de louvor a Eduardo Bolsonaro (PL), que se licenciou do mandato de deputado federal por São Paulo e resolveu permanecer nos Estados Unidos – alegando ser vítima de perseguição política.
A aprovação da moção havia sido solicitada pelo líder da oposição na Câmara, Zucco (PL-RS), e o deputado Mário Frias (PL-RJ). O requerimento, agora aprovado, diz que a medida é em reconhecimento à “firme e corajosa atuação” de Eduardo na “representação do Brasil perante organismos internacionais e autoridades estrangeiras, denunciando os abusos de autoridade e a perseguição política existente em nosso país”.
Zucco e Mário Frias afirmam que Eduardo possui compromisso “inabalável” com os valores da liberdade, da soberania nacional e da democracia, e “tem levado ao conhecimento de representantes estrangeiros e organismos internacionais as preocupações legítimas de milhões de brasileiros que veem ameaçados seus direitos e garantias fundamentais”.
Nas palavras dos parlamentares ainda, “sua postura combativa reflete o compromisso com a verdade e com a transparência, reforçando o papel do Parlamento brasileiro na defesa dos princípios democráticos e do Estado de Direito”.
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara está sob nova presidência desde a semana passada: Filipe Barros (PL-PR) foi eleito para o posto. Em discurso após ser empossado, chamou de “ato heroico” a decisão de Eduardo Bolsonaro de se licenciar do cargo de deputado federal e ficar nos Estados Unidos.
Como mostramos, mesmo fora do país, Eduardo Bolsonaro dará as principais diretrizes do colegiado. Assim, Filipe Barros comandará os trabalhos, mas a linha de atuação será determinada em conjunto com o filho do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).
Barros foi eleito presidente da comissão com 24 votos. Houve quatro votos em branco. Por acordo entre os líderes, ele era a única candidatura. O colegiado vota e debate temas como relações diplomáticas e consulares, econômicas e comerciais, culturais e científicas com outros países; e política externa brasileira.
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Comentários (1)
Márcio Roberto Jorcovix
26.03.2025 19:40Realmente ele tem um compromisso inabalável com o bolso dele, tal qual os cumpanheiros que estão no poder.