Deputado critica Novo por destaque que mudou critério de distribuição de recursos aos estados
Os critérios para distribuição dos recursos que serão repassados da União para governadores e prefeitos continuam sendo foco de disputas no âmbito do projeto de socorro a estados e municípios em meio à pandemia da Covid-19...
Os critérios para distribuição dos recursos que serão repassados da União para governadores e prefeitos continuam sendo foco de disputas no âmbito do projeto de socorro a estados e municípios em meio à pandemia da Covid-19.
Como noticiamos mais cedo, em vez de considerar a taxa de incidência de infectados pela doença conforme o número de habitantes — que beneficiava, por exemplo, o Amapá de Alcolumbre — o trecho aprovado ontem na Câmara leva em conta o total de casos registrados em cada estado — veja aqui.
O deputado Joaquim Passarinho, do PSD do Pará, não concordou.
“Ontem, até o Novo foi velho. Tirou a fórmula de distribuição conforme o número de atingidos por habitantes, o que beneficiaria os estados menores e mais pobres. Assim, mantém-se a máxima do controle do Sul/Sudeste ‘colonial’, aumentando as desigualdades”, disse ele a O Antagonista.
“Os desiguais precisam ser tratados de forma desigual, para tentarmos diminuir esse abismo entre ricos e pobres”, acrescentou Passarinho.
O Senado voltará a analisar a proposta hoje, podendo fazer novos ajustes.
Atualização: Com a mudança proposta pelo Novo, o Pará, estado de Joaquim Passarinho, receberia mais 19 milhões de reais na comparação com o texto aprovado inicialmente no Senado — veja aqui.
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