A Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro trouxe à tona uma informação preocupante nesta sexta-feira: a confirmação de dois casos de dengue tipo 3, um sorotipo que não era registrado no estado desde 2007. Os infectados são uma mulher de 39 anos, residente de Paraty, e uma criança de apenas um ano, de Maricá, ambos diagnosticados no final de fevereiro.

Um levantamento realizado pela secretaria estima que cerca de 4,8 milhões de cariocas estão vulneráveis a este tipo específico do vírus da dengue, o que acende um alerta para um possível aumento de casos. Os sintomas apresentados são similares aos dos outros tipos da doença, incluindo febre alta, dores no corpo, náuseas, entre outros.

Como a Dengue Tipo 3 Pode Afetar a População?

Com a confirmação destes casos e o retorno do sorotipo 3 após tantos anos, uma parcela significativa da população se encontra mais suscetível ao vírus. A Secretaria de Estado de Saúde anuncia que continuará monitorando a situação de perto, preparada para definir ações específicas para combater a disseminação da doença.

O que Significam os Novos Casos de Dengue Tipo 3?

Estes novos casos podem representar um desafio para o sistema de saúde do estado, uma vez que muitos cariocas provavelmente não possuem imunidade contra este sorotipo. Claudia Mello, a secretária de Estado de Saúde, destacou a importância de manter os esforços para controle da doença, especialmente na prevenção e no combate aos criadouros do mosquito transmissor.

Medidas de Prevenção e Controle Contra a Dengue

• • Evitar acúmulo de água parada, que serve como criadouro para o mosquito Aedes aegypti.

• • Usar repelentes de insetos regularmente.

• • Instalar telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos.

• • Manter cobertos tanques e recipientes que armazenam água.

Apesar dos esforços em curso e da tendência de queda nos casos gerais de dengue no estado, a SES manteve o decreto de epidemia, uma vez que o número de casos e óbitos ainda é considerado alto. Até o momento, foram registrados 186.624 casos prováveis de dengue e 91 óbitos, com uma taxa de incidência preocupante.

A situação demanda uma atenção especial não apenas das autoridades de saúde, mas também de toda a população, que deve adotar medidas de prevenção para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. A luta contra a dengue é uma responsabilidade compartilhada, pedindo a colaboração de todos para uma eficaz prevenção e controle.