A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), pediu a liberdade provisória dele ao Supremo Tribunal Federal (STF). Cid está preso de forma preventiva desde maio deste ano. A informação é do portal G1.

O pedido, que funciona como uma espécie de contrapartida, foi realizado após a Polícia Federal (PF) aceitar fechar acordo de delação premiada com Cid. Na quarta-feira (6), o militar foi ao STF formalizar que estava disposto a colaborar com as investigações. Na ocasião, Cid se reuniu com o juiz Marco Antonio Martin Vargas, que atua no gabinete de Alexandre de Moraes.

Cid é suspeito de participar de esquema de venda ilegal de joias de alto valor doadas ao governo brasileiro como presente de autoridades estrangeiras; participar de uma suposta fraude de carteiras de vacinação; envolvimento na suposta tentativa de invasão de sistemas da Justiça; e participação no envolvimento das tratativas sobre possível invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, para desacreditar o sistema judiciário brasileiro.