A defesa de Jair Bolsonaro (foto) afirmou que é “absolutamente lícita” a origem dos R$ 17,2 milhões que o ex-presidente recebeu por meio de transferências realizadas por Pix. 

A informação foi publicada na quinta-feira pela Folha, que obteve acesso a um relatório do Coaf. Os advogados de Bolsonaro condenaram a divulgação dos dados e classificaram como “criminosa violação de sigilo bancário”.

“Para que não se levantem suspeitas levianas e infundadas sobre a origem dos valores divulgados, a defesa informa que estes são provenientes de milhares de doações efetuadas via Pix por seus apoiadores, tendo, portanto, origem absolutamente lícita”, diz a defesa. 

O valor total, R$ 17.196.005,80, se refere 769 mil transações realizadas entre 1º de janeiro e 4 de julho.

O órgão de fiscalização afirma em relatório que movimentação atípica “provavelmente” possui relação com vaquinha para pagar multas eleitorais referentes à campanha do ano passado.

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