“Decisões na Petrobras são coletivas, não há lugar para aventureiros”, diz Silva e Luna
O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna (foto), demitido por Jair Bolsonaro na segunda-feira, disse hoje mais cedo que "decisões na estatal são coletivas, não há lugar para aventureiros"...
O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna (foto), demitido por Jair Bolsonaro na segunda-feira, disse hoje mais cedo que “decisões na estatal são coletivas, não há lugar para aventureiros”.
A declaração foi dada em um evento no Superior Tribunal Militar (STM). O atual presidente da Petrobras fica no cargo até abril.
“A estatal não pode fazer política pública nem partidária, o que, segundo o general, tem gente que não entende. As decisões na Petrobras não são monocráticas e que existem 21 órgãos de controle fiscalizando suas ações, sendo uma das empresas mais controladas do mundo”, disse.
No mesmo evento, como mostramos, ele afirmou também que “a estatal, por lei, não pode fazer política pública com os preços dos combustíveis e menos ainda política partidária”.
A decisão de demissão foi tomada por Bolsonaro diante do desgaste provocado pelo alto preço dos combustíveis. A União tem até o final do dia 13 de abril, durante a assembleia dos acionistas, para indicar seus nomes para o conselho de administração da Petrobras.
O economista Adriano Pires, especialista do setor de óleo de gás e com interlocução com políticos em Brasília, irá assumir o cargo.
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