A cúpula da Caixa sabia de relatos de assédio sexual envolvendo dirigentes do banco desde ao menos 2020, dois anos antes do início da investigação do MPF sobre o ex-presidente Pedro Guimarães (foto), diz a Folha.

“Em julho de 2020, uma funcionária da empresa procurou a então vice-presidente de Pessoas Girlana Granja Peixoto para contar que tinha se sentido assediada pelo ex-vice-presidente Celso Leonardo Barbosa em uma viagem do programa Caixa Mais Brasil a Goiás”, escreve o jornal.

Barbosa, ainda de acordo com o jornal, teria insistido com convites inadequados durante a agenda. A vice-presidente procurou então Pedro Guimarães para tratar do assunto, mas não houve qualquer resolução.

Considerado o número 2 da Caixa, Barbosa renunciou ao cargo semana passada, após as denúncias virem à tona. Ele era considerado o braço-direito de Pedro Guimarães, que deixou o banco depois de ser acusado de assédio sexual.