Cunha agora tenta defender Dilma
Eduardo Cunha, no seu jogo pendular, hoje tentou defender Dilma Rousseff, dizendo que ela pode não ser responsável pelas pedaladas -- um evidente absurdo. O Globo publicou a fala do deputado, sem consertar a sua sintaxe peculiar. Ei-la...
Eduardo Cunha, no seu jogo pendular, hoje tentou defender Dilma Rousseff, dizendo que ela pode não ser responsável pelas pedaladas — um evidente absurdo. O Globo publicou a fala do deputado, sem consertar a sua sintaxe peculiar. Ei-la:
“Estão dizendo que há indícios disso (das pedaladas em 2015), tanto que o governo procura forma de consertar até o final do ano e pagar o que está pendente. Outra coisa é o efeito do pedido de impedimento. Ali, tem que ter a tipificação do ato que possa ter gerado o descumprimento da lei. O fato de ter existido a pedalada não significa que pode ter havido ato da presidente. Pode ser feito por vários motivos, por outras circunstâncias. Falo em tese.”
E mais:
“O fato por si só não significa que isso seja razão de pedido de impeachment. Tem que configurar a atuação da presidente no processo, de que descumpriu a lei. Pode existir a pedalada e não a motivação do impeachment. Por exemplo, se os bancos públicos se juntaram e não pagaram. Aí a responsabilidade é dos bancos. Não se pode tirar conclusão precipitada. É preciso muita cautela.”
Eduardo Cunha, só uma dica: os bancos públicos ficaram credores da União, e não o contrário. Essas foram as pedaladas. E a Lei de Responsabilidade Fiscal veta que o Tesouro deixe bancos públicos na mão.
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