Crusoé: “Uma imensa Vila dos Confins”
Há gente se comportando nestas eleições como se o Brasil fosse uma imensa Vila dos Confins, diz Carlos Graieb, em artigo publicado na Crusoé desta semana...
Há gente se comportando nestas eleições como se o Brasil fosse uma imensa Vila dos Confins, diz Carlos Graieb, em artigo publicado na Crusoé desta semana.
“Se você leu o livro, já imagina do que estou falando. Se não leu, a referência é ao romance de Mário Palmério, que retrata o processo eleitoral numa cidadezinha do interior de Minas Gerais, em meados do século passado.”
“Palmério mostra como as fraudes imperavam nas eleições. O Pereirinha, um personagem escolado em todo tipo de chicana, explica como as coisas funcionam a Paulo Santos, que retornou à sua região natal, depois de anos na cidade grande, para tentar conquistar a prefeitura para o seu partido: ‘Sigilo! Voto secreto! Bobagens, doutor Paulo, bobagens.’”
“Além das listas de eleitores forjadas, dos militantes treinados para votar várias vezes (Palmério os chama de “fósforos”) e da compra de eleitores, descreve-se o mecanismo do voto de cabresto – aquele em que o roceiro votava de acordo com as ordens de um coronel”
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