Crusoé: “Quando a imprensa vira assessoria de imprensa”
Está claríssimo que tramava-se um golpe de Estado nos subterrâneos (e até na superfície) do governo Bolsonaro, diz Augusto de Franco, em sua coluna na Crusoé desta semana...
Está claríssimo que tramava-se um golpe de Estado nos subterrâneos (e até na superfície) do governo Bolsonaro, diz Augusto de Franco, em sua coluna na Crusoé desta semana.
“Também está claro que esse golpe não teria condições de se concretizar, por falta de força político-militar para tanto. Mas isso não significa que não tivesse sido intentado. E, se Bolsonaro fosse reeleito, as condições objetivas para um golpe poderiam, quem sabe, se constelar mais adiante.”
“Por isso foi tão importante impedir a reeleição de Bolsonaro. Ainda que, desgraçadamente, a única maneira de fazer isso — no segundo turno — tenha sido votar num líder com pouca intimidade com a democracia e que hoje está alinhando o Brasil ao eixo das maiores (e menores) autocracias do planeta.”
“[…] O fato, porém, é que isso passou. Hoje não há mais a menor condição (objetiva ou subjetiva) para um golpe bolsonarista. […] Os bolsonaristas continuam não contando com força político-militar para desfechar um golpe. Então, ficar insistindo nesse ponto só serve para desviar a atenção das pessoas das ameaças reais que ainda pairam sobre a democracia brasileira, não mais da parte do populismo-autoritário bolsonarista e sim do neopopulismo lulopetista.”
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