Crusoé: Lula na África é convite para trapalhadas
Viagem de Lula para Etiópia e Egito, depois do Carnaval, tem pouca utilidade e é um convite para novas declarações atrapalhadas
A viagem de Lula para Etiópia e Egito, depois do Carnaval, tem pouca utilidade e é um convite para novas declarações atrapalhadas sobre a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
Os diplomatas do Itamaraty e outros funcionários do Executivo defenderam a ida do presidente das mais diversas formas: comemorar os 100 anos das relações diplomáticas entre Brasil e Egito, estreitar relações com a África, melhorar o comércio com a Etiópia, demonstrar prestígio ao participar de uma cúpula da União Africana, ajudar a combater a desigualdade, a fome, promover a transição energética e angariar apoio para reformar os organismos internacionais (no caso, o Conselho de Segurança da ONU).
Mas não há nada na longa lista do parágrafo acima que realmente justifique uma viagem longa como essa. A ladainha da reforma do Conselho de Segurança, por exemplo, nunca teve chance de se concretizar. Trata-se apenas de uma forma de os diplomatas brasileiros alardearem uma importância que eles não têm e nunca tiveram.
O que de fato essa viagem vai trazer são novas declarações atrapalhadas de Lula sobre a guerra entre Israel e o Hamas.
Na Etiópia, Lula deve se encontrar com o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas.
Abbas deveria estar se preparando…
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