Crusoé: “CPI ou showmício?”
"O caráter eleitoreiro da atual CPI do MEC também pode ser identificado na lista dos seus apoiadores, que incluem a possível chapa da terceira via (Simone Tebet e Tasso Jereissati) e Cid Gomes, irmão de Ciro, o terceiro na disputa presidencial até aqui", diz reportagem da da Crusoé desta semana, assinada por Claudio Dantas e Wilson Lima...
“O caráter eleitoreiro da atual CPI do MEC também pode ser identificado na lista dos seus apoiadores, que incluem a possível chapa da terceira via (Simone Tebet e Tasso Jereissati) e Cid Gomes, irmão de Ciro, o terceiro na disputa presidencial até aqui”, diz reportagem da edição da Crusoé desta semana, assinada por Claudio Dantas e Wilson Lima.
Leia um trecho:
“Na terça-feira 28, o indefectível Randolfe Rodrigues (Rede/AP) convocou a imprensa para anunciar que estava protocolando o pedido para instalação da CPI do MEC. ‘Não se pode admitir que um dos ministérios mais relevantes para o futuro do país e de maior peso orçamentário seja transformado em um verdadeiro balcão de negócios’, disse o senador, que, uma semana antes, comparou Lula a um ‘farol contra o fascismo’, durante o lançamento da campanha petista da qual será um dos coordenadores. Comissões parlamentares de inquérito são instrumentos políticos que dão a deputados e senadores poder de polícia. Elas só podem ser instaladas para apurar um fato específico, mas costumeiramente desbordam para a investigação de fatos correlatos. Randolfe já sabe onde quer chegar. ‘Desde a semana passada, é de conhecimento de todos, em áudio do próprio senhor Milton Ribeiro, de que o presidente da República interveio de forma clara para impedir que a investigação avançasse em um claro crime, conforme o código penal, de obstrução às investigações e de uso de informações privilegiadas.'”
“A ideia da CPI do MEC surgiu logo após a prisão de Milton Ribeiro, mas também da ameaça do governo de instalar na Câmara uma CPI sobre os preços dos combustíveis, que seria usada para resgatar as denúncias de corrupção do petrolão e desgastar Lula. Randolfe viu no caso do ex-ministro com os pastores a oportunidade de se contrapor à ofensiva palaciana, desgastando Bolsonaro. Quando questionado sobre potencial conflito de interesses, disse que trocaria facilmente a campanha pela CPI. Naturalmente, a comissão, conduzida por Randolfe, atuará como um dos braços da campanha lulista.”
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