Leonardo Barreto na Crusoé: “Autofagia brasileira”
Fernando Limongi (FGV e USP) é um dos cientistas políticos mais importantes do Brasil, diz Leonardo Barreto, na Crusoé desta semana...
Fernando Limongi (FGV e USP) é um dos cientistas políticos mais importantes do Brasil, diz Leonardo Barreto, na Crusoé desta semana.
“Pode-se dizer que foi ele o pioneiro no estudo do ‘presidencialismo de coalizão’, embora esse termo tenha sido cunhado por Sergio Abranches. Na semana passada Limongi lançou, pela editora Todavia, o livro Operação Impeachment, Dilma Rousseff e o Brasil da Lava Jato. É um primeiro passo para entender um momento importantíssimo da história política não apenas pelo evento em si — a segunda vez que um chefe de Executivo é impedido pelo Congresso em menos de 30 anos de democracia —, mas principalmente por ter parido a conjuntura atual, desequilibrada e pressionada pela desconfiança.”
“A hipótese trabalhada por Limongi é a de que não houve um ‘golpe’ contra Dilma em 2016, no sentido de que uma força se sobrepôs à outra, e nem ela caiu por ter inabilidade ou inexperiência. Mesmo que não tenha usado essa metáfora, o impeachment, segundo ele, foi mais obra de um esfarelamento do sistema político, ocorrido a partir da emulação de um processo de autofagia, palavra que indica uma autodestruição da célula, quando ela passa a se alimentar de si.”
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