Crusoé: Após Lula aloprar sobre IA, governo vai debater efeitos no trabalho
Grupo debaterá por um ano a proposição de políticas públicas, programas, ações e o desenvolvimento de serviços públicos envolvendo IA para o futuro do trabalho
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, autorizou a criação de um grupo de trabalho destinado a propor políticas públicas, programas, ações e o desenvolvimento de serviços públicos envolvendo a Inteligência Artificial para o futuro do trabalho. A decisão foi tornada pública nesta quarta-feira, 24, no Diário Oficial da União.
O debate será interno da pasta, envolvendo seis secretarias e uma diretoria do Ministério. Durante este ano, o grupo deverá propor a realização de estudos sobre o impacto da IA no mercado de trabalho e nos serviços públicos, além de apresentar políticas e diretrizes para a capacitação e requalificação profissional sobre o tema.
Ao final, a pasta deve elaborar um plano de uso de Inteligência Artificial que seja articulado com o Plano Nacional de Inteligência Artificial e/ou o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. A proposta de um “marco da IA” ainda está em discussão no Senado Federal.
Chefe de Luiz Marinho, Lula já tem suas opiniões muito bem formadas sobre o aumento do uso de inteligência artificial no ambiente de trabalho. Em junho, Lula falou durante evento na Suíça em criar um projeto de inteligência artificial para o sul global com o objetivo de “competir com os países mais ricos”.
Segundo o petista, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) precisa trabalhar com a ONU e países para que “a gente construa um projeto de Inteligência Artificial que seja do Sul Global, para que a gente possa competir com os países mais ricos, que, ao criar a Inteligência Artificial, tentam manipular o restante da humanidade”.
E em março, ao ir a um reduto petista em Brasília, o petista disse não estar muito impressionado e não ver necessidade de investimento nesse tipo de tecnologia em um país com “tanta gente inteligente”.
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