Crusoé: a volta dos que não foram
É uma verdade universalmente conhecida que todo revés judicial tende a ser provisório para os políticos influentes de Brasília, diz a Crusoé. "Com acesso a advogados caros e aos gabinetes de togados, eles costumam ser recompensados ao lutar contra sentenças que deveriam afastá-los da vida pública"...
É uma verdade universalmente conhecida que todo revés judicial tende a ser provisório para os políticos influentes de Brasília, diz a Crusoé.
“Com acesso a advogados caros e aos gabinetes de togados, eles costumam ser recompensados ao lutar contra sentenças que deveriam afastá-los da vida pública. Não estamos falando apenas de Lula, o petista que tem grandes chances de voltar à presidência depois de ver anuladas suas condenações na Lava Jato.”
“Este ano eleitoral mostra-se especialmente pródigo em exemplos de políticos que conseguiram lançar suas campanhas devido à morosidade da Justiça ou à obtenção de liminares em tribunais superiores — essas últimas, concedidas a quem deveria estar impedido de concorrer, mas sabe explorar as brechas da Lei da Ficha Limpa ou as possibilidades trazidas pela nova Lei de Improbidade Administrativa, um dos mais flagrantes casos de legislação em causa própria na história do Congresso brasileiro. A história de José Roberto Arruda é exemplar.”
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