A reportagem de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Carlos Graieb, destaca a vitória da Lava Jato, que completa dez anos no domingo, 17 de março. Apesar de seus detratores desejarem que ela seja vista como uma conspiração de justiceiros com agenda política própria, uma pesquisa Genial/Quaest mostrou que 50% dos brasileiros acreditam que a operação fez mais bem do que mal ao país, contra apenas 28% que pensam o contrário. Mais ainda: 74% acreditam que o STF incentiva a corrupção no Brasil ao interferir nos acordos de leniência firmados durante a operação.

Intitulada “Cai o tráfico, fica a influência”, a matéria assinada por Felipe Moura Brasil chama atenção para os elos familiares entre escritórios de advocacia e tribunais que antes foram apontados pela Lava Jato e agora são reforçados à luz do dia, com a ajuda do presidente Lula. O desdobramento mais recente foi a nomeação Eduardo Martins e Flávio Jardim para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Assinada por Wilson Lima, a reportagem “As boquinhas pós-Lava Jato” reúne personagens que ajudaram a desmontar a operação e foram beneficiados com cargos e benesses no governo Lula 3.

Argumentos de ocasião

A matéria “Dez argumentos de ocasião”, assinada por Duda Teixeira, faz uma lista dos pretextos usados para enfraquecer e tirar a credibilidade da Lava Jato, mas que agora poderiam ser usados para atacar os seus críticos.

A reportagem “Como fica a Lava Jato no exterior”, assinada por Caio Mattos e Duda Teixeira, mostra que as investigações nos Estados Unidos e na Suíça seguem de pé. O fim da operação brasileira, no entanto, teve efeito negativo na América Latina.

Crusoé Entrevistas

Em entrevista para Crusoé, o procurador aposentado Carlos Fernando Lima, um dos mais experientes integrantes da operação Lava Jato, fala do legado da operação e se defende das acusações.

Colunistas

Privilegiando o assinante de O Antagonista+Crusoé, que apoia o jornalismo independente, também reunimos nosso timaço de colunistas. Nesta edição, escrevem Izabela Patriota, Jerônimo Teixeira, Alexandre Soares Silva, Josias Teófilo, Rodolfo Borges, Ivan Sant’Anna, Leonardo Barreto, Augusto de Franco e José Nêumanne Pinto. A sátira política fica por conta de Agamenon Mendes Pedreira.

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