Crusoé: A outra vez em que o Hezbollah usou o Brasil para o terror
Dois brasileiros foram presos nesta quarta, 8 de novembro, acusados de planejar ataques terroristas contra prédios da comunidade judaica no Brasil, como sinagogas, e recrutar membros para o grupo xiita Hezbollah. Há mandados de busca ainda contra dois brasileiros que estão no Líbano...
Dois brasileiros foram presos nesta quarta, 8 de novembro, acusados de planejar ataques terroristas contra prédios da comunidade judaica no Brasil, como sinagogas, e recrutar membros para o grupo xiita Hezbollah. Há mandados de busca ainda contra dois brasileiros que estão no Líbano.
O plano dos terroristas foi frustrado pela Polícia Federal, que contou com cooperação internacional na investigação.
Mas vale lembrar que essa não é a primeira vez que em o Hezbollah usa o território brasileiro para preparar atentados terroristas.
Um relatório produzido pelo procurador especial argentino Alberto Nisman, assassinado misteriosamente em 2015, sobre os atentados a bomba da Associação Mutual Israelita Argentina, Amia (foto), em 1994, já mostrava uma atuação do grupo na região de Foz do Iguaçu.
No dia 18 de julho de 1994, uma van Renault Traffic explodiu em frente ao prédio da Amia com entre 300 e 400 quilos de um composto de nitrato de amônio, alumínio, dinamite e nitroglicerina, deixando 85 mortos.
Antes do ataque, diversas ligações de celulares foram feitas de e para um número pré-pago de Foz do Iguaçu, registrado no nome de André Marques, mas usado por um operador do Hezbollah, o libanês Salman el Reda.
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