Crivelatti dá o cano na CPMI
Foto: Reprodução/Exército

Crivelatti dá o cano na CPMI

O militar foi autorizado pelo ministro André Mendonça, do STF, a não prestar depoimento à comissão que investiga os atos de 8 de janeiro

O tenente Osmar Crivelatti (foto), ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, não irá comparecer à CPMI do 8 de janeiro nesta terça-feira (19).

A pedido de seus advogados, o militar foi autorizado pelo ministro André Mendonça, do STF, a não prestar depoimento à comissão formada por deputados e senadores. Segundo a defesa de Crivelatti, ele é investigado e não pode ser obrigado falar na comissão.

“Concedo a ordem de habeas corpus, para afastar a compulsoriedade de comparecimento, transmudando-a em facultatividade, deixando a cargo do paciente a decisão de comparecer, ou não, perante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos atos de 8 de janeiro de 2023”, afirmou Mendonça na decisão.

Na semana passada, o ministro Nunes Marques, do STF, autorizou Marília Alencar, ex-subsecretária de Inteligência da Segurança Pública do Distrito Federal, a faltar à oitiva.

Crivelatti é investigado no caso da venda das joias.

O tenente Crivelatti foi um dos alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal em agosto deste ano.

As investigações apontam que, no dia 6 de junho de 2022, o militar assinou a retirada de um Rolex do “acervo privado” para uso pessoal em seu gabinete. O relógio, avaliado em R$ 300 mil, teria sido doado ao governo brasileiro pelo rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdulaziz, durante uma viagem oficial, e supostamente negociado pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

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