CPMI do 8 de janeiro tem bate-boca entre Eliziane Gama e Marco Feliciano
Relatora da CPMI e deputado do PL discutiram durante sessão que ouve o sargento do Exército Luis Marcos dos Reis, ex-assessor de Bolsonaro...
A relatora da CPMI do 8 de janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), e o deputado Marco Feliciano (PL-SP) entraram em um bate-boca e trocaram ofensas durante a sessão desta quinta-feira (24) do colegiado. A senadora afirmou que o deputado busca provocá-la, comportando-se como uma “pessoa abjeta, misógina”.
Ambos discutiram durante sessão que ouve o sargento do Exército Luis Marcos dos Reis, ex-assessor de Bolsonaro. A senadora afirmou que Feliciano não vai intimidá-la e “não merece” ser chamado de pastor. “Mas o senhor se tornou uma pessoa abjeta, misógina. O tratamento que o senhor dá às mulheres nesta Casa é surreal. […] O senhor é pastor, mas, como o senhor me disse na última reunião, o senhor me pediu para eu não lhe chamar de pastor. De fato, o senhor não merece ser chamado de pastor”, disse a relatora.
Em resposta, o deputado a chamou de “mentirosa contumaz”. O bate-boca ocorre dias depois que os parlamentares se desentenderam durante uma reunião fechada da CPMI na última terça (22).
“[A senadora] ataca minha religião, ataca a minha fé, como se isso aqui fosse uma igreja, aqui é o parlamento brasileiro. Se quiser conversar como pastor, vá lá no púlpito da minha igreja, no gabinete pastoral, aqui falemos de parlamentar para parlamentar. Ela é uma mentirosa contumaz“, afirmou Feliciano.
Segundo Eliziane, depois do episódio, Feliciano pediu desculpas a ela, mas posteriormente, de forma “hipócrita”, fez publicações na internet contra a parlamentar. Marco Feliciano alega que a senadora gritou com ele primeiro durante a reunião fechada da CPMI.
Ainda no início da sessão desta quinta, Feliciano se envolveu em outro bate-boca com a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ). A confusão começou após o presidente da comissão mista, o deputado Arthur Maia (União-BA), confirmar a aprovação de diversos requerimentos, entre eles o da reconvocação de Mauro Cid. O presidente da CPMI afirmou que não permitiria confusão no início da audiência.
Neste momento, a deputada Laura Carneiro reagiu ao colega paulista. “Aprende a respeitar mulher, cara. E homem também!” disse Laura. Feliciano rebateu e chamou Maia de “ditador”, por desligar seu microfone. Em pé ao lado da mesa da comissão, Laura foi em direção a Feliciano na sala e pôs o dedo em riste para o colega. “Ditador ele não é, não. Não vai falar. O senhor não vai falar!“, completou Carneiro.
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