Os senadores que estão à frente do pedido de CPI do MEC, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Jean Paul Prates (PT-RN) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) (imagem), irão ao STF na próxima semana para formalizar a instalação da comissão antes das eleições de outubro.

A O Antagonista, Kajuru disse que uma CPI envolvendo suspeita de corrupção no Ministério da Educação após as eleições seria uma “desonestidade” contra o eleitor.

“Dá tempo para o governo articular e comprar todo mundo”, disse o senador.

Kajuru não confirmou a data da ida ao Supremo.

“Não é nada contra o [Rodrigo] Pacheco, gosto dele, mas o caso é grave”, disse. Questionado sobre a tentativa de instalar outras CPIs pela base, o senador respondeu: “Pode instalar quantas quiserem, mas vai ter audiência? Estamos falando do MEC”.