A CPI da JBS desistiu de convocar os advogados que ajudaram os irmãos Joesley e Wesley Batista a negociar sua delação com a PGR, informa o Painel da Folha.

O motivo: Fernanda Tórtima se preparava para evocar a prerrogativa do sigilo profissional para ficar calada em seu depoimento, ou convencer a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) a recorrer à Justiça para garantir o direito de não comparecer à CPI.

Com isso, tampouco serão ouvidos Pierpaolo Bottini, que defende Joesley, e Esther Flesch, ex-sócia do Trench Rossi Watanabe, que contratou o ex-procurador Marcello Miller.

O presidente da comissão, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), disse que, “neste primeiro momento, não seria o ideal ouvi-los. Eles têm as prerrogativas da profissão e ainda estamos recebendo informações. É uma avalanche de documentos”.

A exceção é Francisco Assis e Silva, diretor jurídico da JBS e delator, que será ouvido na quarta-feira, 18.