CPI da Covid: o que esperar do depoimento de Regina Célia de Oliveira
A CPI da Covid ouve nesta terça-feira (6), às 9h, a fiscal de contratos no Ministério da Saúde Regina Célia de Oliveira, apontada como a responsável pela liberação do pagamento de US$ 45 milhões, em nome de uma offshore em Singapura...
A CPI da Covid ouve nesta terça-feira (6), às 9h, a fiscal de contratos no Ministério da Saúde Regina Célia de Oliveira, apontada como a responsável pela liberação do pagamento de US$ 45 milhões, em nome de uma offshore em Singapura, em favor da Precisa Medicamentos, representante do laboratório Bharat Biotech no Brasil.
Segundo integrantes da CPI da Covid, o depoimento de Regina Célia será importante para dirimir dúvidas relacionadas às pressões que o servidor Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), vinha sofrendo para liberar a importação da vacina Covaxin.
Além disso, os senadores querem saber se o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), esteve diretamente envolvido nas tratativas em favor da Covaxin.
Saiba quais são as principais perguntas que serão feitas para a servidora do Ministério da Saúde, segundo apurou O Antagonista:
– De onde partiram as pressões para a liberação do pagamento de US$ 45 milhões em nome de uma offshore de Singapura?
– Por qual motivo a servidora Regina Célia autorizou o pagamento de US$ 45 milhões, apesar de manifestação contrária do servidor Luis Ricardo Miranda?
– Houve algum tipo de contato do líder do governo Ricardo Barros? Ele interferiu nas tratativas?
– Houve alguma pressão por parte do ex-ministro Eduardo Pazuello para liberar o pagamento em nome de uma offshore?
– Houve alguma pressão do ex-secretário executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco em favor da vacina Covaxin?
– Outros imunizantes receberam o mesmo tratamento? Ou isso foi algo exclusivo da Covaxin?
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