Marcelo Queiroga afirmou nesta quinta-feira (19) que a dose de reforço para a Covid só será adotada no Brasil após todos os adultos completarem a vacinação, com duas doses ou com a vacina de dose única contra a doença.

“É possível, provável que haja necessidade de uma terceira dose. Mas só vamos avançar numa terceira dose quando houver a população vacinada com as duas doses”, declarou o ministro da Saúde em entrevista à Voz do Brasil.

Queiroga estava respondendo a uma pergunta sobre possibilidade de reforço para quem recebeu a Coronavac. Ele não detalhou em que data o governo pretende adotar a nova dose, mas disse que vacinação da população adulta pode ser concluída até o fim de outubro.

O ministro também não disse se apenas pessoas imunizadas com a vacina do Instituto Butantan serão contempladas— segundo ele, a tendência é que o reforço priorize idosos e pessoas imunocomprometidas, como transplantados.

Mais cedo, conforme publicamos, a secretária especial da Covid no ministério, Rosana Leite de Melo, afirmou que o país terá vacinas para aplicar a terceira dose em idosos partir de setembro.