Covid-19: sistema de saúde do Espírito Santo não entrou em colapso, diz governo do estado
Mais cedo noticiamos que a Associação Médica do Espírito Santo havia divulgado que a situação da saúde no estado estava "um caos", por causa do número de internados por Covid-19. O governo do estado nega. De acordo com a Secretaria da Saúde do Espírito Santo, o sistema não colaborou...
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Mais cedo noticiamos que a Associação Médica do Espírito Santo havia divulgado que a situação da saúde no estado estava “um caos”, por causa do número de internados por Covid-19.
O governo do estado nega. De acordo com a Secretaria da Saúde do Espírito Santo, o sistema não colaborou.
Leia a nota que nos foi enviada:
“A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informa que modificou o perfil dos hospitais para garantir uma rápida resposta de oferta de leitos para a Covid-19 (conforme Portaria 067/2020). “Houve a ampliação da capacidade de outras unidades para garantir o acesso aos serviços que antes eram ofertados pelos hospitais Dr. Dório Silva e Jayme dos Santos Neves. Estamos diante de uma situação de desastre epidemiológico e o conjunto de leitos expandidos, reorganizados na rede própria, somados aos leitos das entidades filantrópicas e hospitais privados, garantiram, até o presente momento, um adequado enfrentamento da pandemia no Espírito Santo”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes.
A Sesa esclarece que o Espírito Santo foi o terceiro estado do país a diagnosticar caso de Covid-19 e até o momento não colapsou, nem na demanda da Covid-19 e nem na carga gerada por outras doenças. Destaca, ainda, que grande parte dos vínculos de cooperativas foram transferidos para novas unidades hospitalares e outros foram suspensos em decorrência da redefinição de referências hospitalares.
“O recrutamento de generalistas assim como de especialidades nas áreas clínicas e cirúrgicas é fenômeno mundial no processo de reorganização da força de trabalho médica para atender diferentes complexidades de quadros clínicos dos pacientes com a Covid-19, ficando reservado para o atendimento nas unidades de terapia intensiva de especialistas e pessoal capacitado para situação geradas por pacientes críticos”, destacou Nésio Fernandes.
A suspensão de cirurgias eletivas seguiu recomendação das sociedades médicas e Conselho Federal de Medicina dadas as características do vírus.
A Sesa informa que abriu a contratação de 2 mil profissionais.”
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