Corrupção no primeiro, segundo e terceiro escalões
Em coletiva de imprensa agora, o grupo de investigadores da Operação Custo Brasil disse que o esquema envolveu agentes públicos do primeiro, segundo e terceiro escalões...
Em coletiva de imprensa agora, o grupo de investigadores da Operação Custo Brasil disse que o esquema envolveu agentes públicos do primeiro, segundo e terceiro escalões.
Fabio Ejchel, superitentende-adjunto da Receita em São Paulo, explicou que o nome da operação foi escolhido como “exemplo de como a corrupção e a sonegação prejudicam os cidadãos e fazem com que o custo de todos os serviços sejam mais altos”.
Segundo ele, “a fraude ocorreu no gerenciamento e controle do crédito consignado de servidores federais.”
“No final de 2009, se optou por contratar uma empresa de tecnologia para fazer esse controle. Essa licitação foi direcionada que cobrava um valor muito maior do que deveria ser cobrado. De 2010 até 2015, para cada parcela mensal que servidores pagavam por crédito consignado (são centenas de milhares de servidores), existia o pagamento de pouco mais de 1 real para esse serviço. Setenta por cento era desviado para a organização criminosa.”
Ou seja, o valor real do serviço era 30 centavos. O resto era propina.
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