Corrida ao Senado em 2022 é uma das mais acirradas da história
A disputa para o Senado neste ano já é uma das mais concorridas da história eleitoral brasileira nas três últimas décadas. Ao todo, 243 candidatos disputam 27 cadeiras. Destes, 13 tentam a reeleição...
A disputa para o Senado neste ano já é uma das mais concorridas da história eleitoral brasileira nas três últimas décadas. Ao todo, 243 candidatos disputam 27 cadeiras. Destes, 13 tentam a reeleição.
Alguns estão na liderança conforme recentes pesquisas – Datafolha e Ipec – a exemplo de Davi Alcolumbre (União-AP), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Mario Couto (PL-PA), Romário (PL-RJ) e Professora Dorinha (União-TO).
Em alguns estados, a disputa envolve aliados de Jair Bolsonaro, como no caso do Distrito Federal em que Flávia Arruda (PL), ex-ministra da Secretaria de Governo, e Damares Alves (Republicanos), ex-ministra da Mulher, brigam pela mesma cadeira.
Já no Rio de Janeiro, Romário (PL), Clarrissa Garotinho (União) e Daniel Silveira (PTB) buscaram como podiam colar-se à imagem do presidente Jair Bolsonaro. No campo oposto, Alessandro Molon (PSB) e André Ceciliano (PT) brigaram entre si pelo voto da esquerda.
A eleição para o Senado deste ano também foi marcada por um racha que isolou politicamente o candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT). Após 16 anos de aliança com o PT no Ceará, ele recusou-se a apoiar o petista Camilo Santana para o Senado, pois queria Roberto Cláudio (PDT) no palanque da sigla para o governo do estado – contrariando, inclusive, os irmãos Cid e Ivo Gomes.
Enquanto isso, o ex-presidenciável Sérgio Moro (União) enfrenta Álvaro Dias (Podemos) no Paraná. Moro foi filiado ao partido de Álvaro que pretendia lançá-lo como candidato à presidência, mas ao final das prévias trocou o Podemos pelo robusto União Brasil, detentor do maior pedaço do fundo partidário. A sigla de Bivar, no entanto, negou legenda a Moro para concorrer ao Palácio.
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