Como usar a cadeirinha corretamente e evitar riscos desnecessários com seu filho em 2025
A regra não mudou em 2025, mas a segurança depende do uso certo
A lei da cadeirinha permanece em vigor em 2025 com as mesmas regras, mas o perigo está na forma como muitos pais ainda a tratam. O dispositivo de retenção infantil é obrigatório e salva-vidas, mas sua eficácia depende da instalação correta e do uso constante, mesmo em trajetos curtos.
O que diz a lei da cadeirinha em 2025?
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e as resoluções do Contran, crianças de até 10 anos e com menos de 1,45 m devem ser transportadas no banco traseiro, com o equipamento adequado para sua faixa etária. Em 2025, a lei da cadeirinha continua sem alterações, mantendo as faixas por idade e tipo de assento obrigatório.
A legislação prevê penalidade gravíssima para quem transporta crianças de forma incorreta, com multa e retenção do veículo até a regularização. Mais do que evitar punição, seguir a norma é uma medida de proteção essencial para prevenir lesões graves em caso de colisões ou freadas bruscas.
- Bebê-conforto: até 1 ano, instalado de costas para o movimento.
- Cadeirinha: de 1 a 4 anos, voltada para frente, com cinto de cinco pontos.
- Assento de elevação (booster): de 4 a 10 anos, até 1,45 m de altura.
Confira um vídeo do INSTAGRAM do perfil daniloovileira.adv ensinando corretamente quando utilizar a cadeirinha:
Por que o uso da cadeirinha é essencial para a segurança?
Ignorar a lei da cadeirinha não traz apenas risco de multa, pode colocar a vida da criança em perigo. Em uma colisão a 50 km/h, o corpo infantil, sem proteção, é projetado para frente com força capaz de causar traumas graves ou fatais. O cinto comum não é projetado para corpos pequenos e pode lesionar pescoço e abdômen.
Estudos de segurança mostram que o uso correto da cadeirinha reduz em até 70% o risco de morte em acidentes. Mesmo em curtas distâncias, a falta de proteção é perigosa, já que a maioria dos acidentes ocorre em percursos urbanos e de rotina.
- Projeção do corpo: sem o equipamento, a criança pode ser arremessada contra o painel.
- Lesões internas: cintos mal posicionados podem causar danos graves em órgãos e coluna.
- Choque com partes do veículo: aumenta o risco de traumatismo craniano.
- Ejeção: em colisões severas, há risco de a criança ser lançada para fora do carro.
Como usar corretamente o assento infantil?
Usar a cadeirinha corretamente é tão importante quanto tê-la. O erro na fixação é uma das principais causas de falha na proteção durante acidentes. Verifique sempre se o cinto está ajustado e se o equipamento está bem preso ao banco, com o sistema ISOFIX ou com o cinto de segurança do carro.
Antes de cada viagem, faça uma checagem rápida:
- O equipamento tem certificação do Inmetro?
- O cinto está firme e posicionado corretamente no corpo da criança?
- O assento é compatível com o peso e altura do passageiro?
- O sistema ISOFIX ou o cinto do carro estão travados sem folga?
Esses cuidados simples podem evitar que a cadeirinha se solte ou funcione de forma inadequada em uma colisão.

A lei da cadeirinha vai mudar em 2025?
Até o momento, não há previsão de mudança nas regras da lei da cadeirinha para 2025. O Contran pode publicar atualizações técnicas sobre certificações e formatos de fiscalização, mas a estrutura principal, baseada em idade e altura, continua igual. O que realmente precisa mudar é o comportamento dos condutores e a conscientização sobre o uso correto do equipamento.
Para garantir mais segurança às crianças, siga estas recomendações:
- Use sempre dispositivos com selo do Inmetro e dentro da validade.
- Jamais transporte a criança no colo, mesmo em percursos curtos.
- Mantenha-a sempre no banco traseiro até atingir 1,45 m.
- Revise a instalação da cadeirinha com frequência.
Respeitar a lei da cadeirinha é mais do que seguir uma regra: é proteger quem ainda não tem força para se proteger sozinho. Um simples descuido pode mudar vidas em segundos, e a prevenção ainda é a melhor forma de evitar tragédias.
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