Com ‘renda’ de R$ 52 mil ao ano, dono da Precisa movimentou R$ 677 mil em espécie
Relatório da Receita Federal em posse da CPI da Covid afirma que foram efetuados saques em espécie no valor de R$ 677 mil em uma das contas bancárias associadas ao sócio-administrador da Precisa Medicamentos Francisco Maximiano, em um período de 17 meses...
Relatório da Receita Federal em posse da CPI da Covid afirma que foram efetuados saques em espécie no valor de R$ 677 mil em uma das contas bancárias associadas ao sócio-administrador da Precisa Medicamentos Francisco Maximiano, em um período de 17 meses.
Os valores são considerados incompatíveis com a renda do empresário. Para a Receita Federal, Maximiano declarou ter recebido R$ 52 mil ao longo do ano de 2020. As informações estão em um relatório sigiloso de posse da CPI da Covid e ao qual O Antagonista teve acesso.
Segundo o relatório fiscal, em apenas uma das contas associadas a Francisco Maximiano, de uma agência de Palmas (TO), houve movimentação de R$ 40,9 milhões (R$ 20,5 milhões em depósitos e débitos da ordem de R$ 20,4 milhões).
Entre os saques, a Receita Federal afirma que houve 141 retiradas que totalizaram R$ 677 mil no período. Além disso, o relatório aponta ainda que ocorreram quatro saques em valores próximos a R$ 50 mil. Um deles em 15 de março de 2019, de R$ 40 mil; outro em 22 de março de 2019 de R$ 40 mil e o terceiro de R$ 45 mil em 15 de abril de 2019.
Outra informação que chamou a atenção dos integrantes da CPI foi a destinação de R$ 3,3 milhões para “pagamentos diversos”.
A relação de saques ratifica a informação que Maximiano mantinha uma movimentação financeira incompatível à declarada para a Receita Federal. Ao longo do ano de 2020, Maximiano afirmou que recebeu “apenas” R$ 52 mil da Global Gestão em Saúde.
Procurado por O Antagonista, o empresário preferiu não se pronunciar.
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